9 de out. de 2014

Revestimento

Tecido epitelial: revestimento corporal dos organismos multicelulares (triblastos).

Característica importante ao longo da evolução dos seres vivos.
Células altamente ligadas umas as outras (células justapostas).
Alta capacidade de divisão/multiplicação (mitose).
Tecido não vascularizado.

Funções dos tecidos epiteliais: evitar a perda de água por desidratação;
                                                  proteção contra agressões mecânicas;
                                                  proteção contra infecções;
                                                  proteção contra radiação UV (prejudicial aos seres vivos).

Pele: maior órgão do corpo humano (como todo órgão é formado por vários tecidos).

Tecidos da pele: 
Epiderme (exemplo de tecido epitelial). Estrato córneo (formado por células mortas). As células mortas possuem depósitos e são queratinizadas. Estão todo o tempo sendo renovadas.
Células vivas: estrato basal. Sofrem constante divisão/multiplicação.

Epiderme: não tem vasos sanguíneos. O problema surge na vinda de nutrientes (uma vez que estes são levados por vasos sanguíneos).
A derme, (tecido conjuntivo) é vascularizado. Os vasos são responsáveis de levar nutrientes da derme para a epiderme. Portanto, a função da derme é nutrir a epiderme e conferir a forma e elasticidade à epiderme.

Obs: A modificação dessas fibras levam à formação de estrias e celulites. 

No caso dos mamíferos, há uma outra camada chamada hipoderme (tecido adiposo).
Função: acumulo de gordura;
              reserva energética;
              isolamento térmico.

Características gerais: 

  • A quantidade de espaço entre as células é mínimo, fazendo com que a quantidade de substância também seja mínima (um dos motivos para que a maioria dos antibióticos sejam por meio oral).
  • Fundamentais para que o tecido possa isolar o organismo do ambiente externo; 
  • Abundância de estruturas de ancoragem celular. Especializações de membrana (modificações na membrana plasmática).
  • Intensa multiplicação celular (mitose), por sofrerem constante abrasão com o meio externo, em maior ou menos grau, as células desse tecido precisam ser constantemente repostas.
  • Apoiam-se sempre em uma camada de tecido conjuntivo, como o conjuntivo é rico em fibras elásticas ele confere elasticidade ao tecido epitelial.
  • Ausência de vasos sanguíneos. Nenhum tecido epitelial é irrigado por vasos, portanto a nutrição é feita pelo tecido conjuntivo, como já vimos.

Origem embrionária:
Revestimento externo: ectoderme.
Funções: revestimento dos vasos sanguíneos (endotélio). Exceção (mesoderme).
Tecido epitelial não pode ser 100% impermeável pela necessidade das trocas com o meio externo.
Os tecidos epiteliais também fornecem um meio para troca de substâncias com o meio externo como ocorre com o epitélio dos pulmões e do intestino (troca de nutrientes ou gasosas).

Caracterização de um Animal

Reino Animal


Sub-reinos - Parazoa: não possuem tecido verdadeiro (ex: esponjas).
                    Metazoa: possuem tecido verdadeiro (ex: de cnidários até cordados).

Tecido: unidade funcional. Ideia embriológica.

Características Gerais: Eucariontes;
                                     Multicelular/Pluricelular com tecido verdadeiro;
                                     Heterótrofos (captura ativa de alimento);
                                     Células animais (não possuem parede celular).

Simetria corporal
Planos de divisão: divide o corpo em partes iguais.
Tipos: Radial (possibilita a divisão em várias formas)
           Bilateral (só possibilita a divisão em uma forma, sendo essa vertical).
Assimétrico: não se divide em plano algum.

Radial: apenas em cnidários e equinodermos (adultos).
Bilateral: de platelmintos até cordados (cefalização).

Obs: Em equinodermos, quando larvas, todos tem simetria bilateral. Quando adultos, simetria radial.

Ventral: lado da frente do corpo.
Dorsal: lado voltado para as costas.

Desenvolvimento embrionário
Embriologia: estuda a formação do zigoto até o nascimento. n + n = 2n (zigoto)

Fases do desenvolvimento embriológico:
1ª fase: segmentação ou clivagem (mórula/blástula)
2ª fase: gastrulação (gástrula)
3ª fase: organogênese (nêurula/feto)

1ª. Segmentação ou clivagem


Obs: todas as divisões tem o mesmo volume do zigoto. 


Blastola ou blastocilo: se transforma no meio da morula. Reorganização do embrião.
Tanto a morula tanto blastola são células embrionárias.

2ª. Gastrulação
Aumento do tamanho do embrião. O número de células não aumenta mais.
Surgimento dos folhetos (tecidos embrionários germinativos)
Podem ser esses: ectoderme
                            mesoderme
                            endoderme











Blastóporo: orifício que pode originar a boca ou o ânus (deuteronômios).
Arquêntero: intestino primitivo.

Animais diblastos ou diploblásticos
Dois folhetos germinativos, sendo estes a ectoderme e endoderme. (Ex: cnidários).

Animais triblásticos ou triploblásticos
Três folhetos germinativos, sendo estes a ectoderme, mesoderme e endoderme. (Ex: platelmintos germinativos).

Animais protostômios: blastóporo origina a boca. (Ex: platelmintos, nematelmintos, anelídeos, moluscos, artrópodes).

Animais deuterostômios: blastóporo origina o ânus. (Ex: equinodermos e cordados).

3ª. Organogênese
Formação dos tecidos e órgãos a partir de um dos folhetos germinativos.
Início: neurulação (chegada do embrião a fase de nêurula).

8 de out. de 2014

Fisiologia Vegetal - Angiospermas


Fisiologia das Angiospermas



Nutrição das plantas: Orgânica (açúcar da fotossíntese) ou Inorgânica (água e sais).
Crescimento: Tecido Meristema.
Desenvolvimento por: Hormônios.

Transpirações:
Transpiração por Vaporização: Perda de água. (90% da perda de água acontece na folha. O tecido quem favorece).
Transpiração Cuticular: Dependente da espessura da cutícula e condições ambientais. Não há controle da transpiração. Funções: regulação térmica, condução de seiva e trocas gasosas (CO2/O2).
Transpiração Estomática: Sistema de estômato, estruturas semelhantes à válvulas que são afetadas por diversos fatores (luminosidade, baixas concentrações de CO2 e suprimento de água) para sua abertura e fechamento.

No centro da célula guarda (célula reniforme), há uma abertura chamada Ostíolo, que controla a entrada e saída de água da planta.




Condições para abertura e fechamento do Estômato:

|              |        Luz        |      CO2 [Folha]     |        H2O [Solo]    |
|MUITO |     Aberto      |         Fechado         |         Aberto           |
|POUCO |     Fechado    |          Aberto          |         Fechado      |

Obs: Em qualquer das aberturas, as células acessórias (anexas) enviam K e H2O para as células guardas. 

Equações:
Respiração celular: CO2 + H2O  (Luz/Clorofila ) → (CH2O) + O2 + H2O
Fotossíntese: (CH2O)n + O2 → CO2 + H2O

Absorção: passagem da água e dos sais do meio para os vasos condutores (xilema)
Nas plantas vasculares ocorre principalmente na raiz.

Citoplasto: atravessam o citoplasto das células.
Aloplasto: passam por entre as paredes celulares, não chegando diretamente ao xilema.

Seiva bruta: são sais minerais
Sentido da condução: das raízes para as folhas.
Pressão positiva ou impulso da raiz: como se a água fosse empurrada.

Coesão-Tensão: melhor explica a condução da seiva bruta.
Positiva: transporte ativo de sais para o interior do xilema da raiz (restrito a algumas plantas de pequeno porte).
Capilaridade: perda de água por transpiração. Atua como uma forma de sucção de água. Mantém a água em uma linha vertical mesmo contra a gravidade, puxando a água para fora da planta como uma espécie de fila, quando uma gota é liberada, outra já vai para a abertura.

Gutação: excesso de seiva bruta. Pode sair sob a forma de gotas nas bordas as folhas por uma estrutura denominada de hidatódios. Acontece quando a transpiração é lenta, a temperatura é baixa e alta umidade do ar (de noite).

Seiva Elaborada: rica em açúcares produzidos na fotossíntese. Conduzida através de elementos crivados do floema.
Sentido da condução: das folhas para as diversas partes da planta ou ao contrário.
Obs: A seiva elaborada é bi direcionada.

Plantas heliófilas: se desenvolvem bem com muita luz (PC alto).
Plantas umbrófilas: se desenvolvem bem com pouca luz (PC baixo).

Fatores que incentivam a fotossíntese: temperatura, luz e porcentagem de CO2.
Ponto de Saturação Luminosa: trabalhando no nível máximo (estável).
Temperatura ótima: exceção causa perda, abaixando o nível de temperatura.